segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013



Já passaram os dias das palavras e dos sussurros desconfiados pelas esquinas das ruas, pelos parques, pelos recantos mais escuros, nos quais apoiava a minha confiança sem poder realmente olhar para o meu interior porque sabia já de antemão o que lá iria encontrar. Um sentimento que é  ácido para mim, que me mata, me corrói, me destrói diariamente sem que eu tenha esperança alguma de me poder segurar ás cordas douradas dos dias vindouros da esperança de querer voltar a sentir algo que de construtivo se forme, algo que todos os seres me invejem! QUE E INVEJEM! QUE ME INVEJEM! QUE ME INVEJEM por te amar demais ou por amar sem o querer! Que venham os anjos buscar-me para a neutralidade, que venham com douradas tiaras, com diamantes nas órbitas oculares e que se debrucem para mim, que sussurrem para os meus ouvidos "SUUS 'VICIS!". AH que DESPREZO! AH que autenticidade mascarada de pura treva! OH maldade, encarece-te de mim, vai'te para o tormento noturno e deixa-me conscientemente elaborado pelas auras matinais da primavera e do ser do vento! Deixa-me sem pensar nos dias escurecidos pelos amaldiçoados lembretes que me remete a consciência e o sentimento excessivo de pertença! PACEM, PACEM, PACEM, PACEM, PACEM, PACEM, PACEM! Hei-de obter este cálice e bebê-lo-ei, e o tempo é vindo. Águia flamejante que contigo trazes tudo e nada.

M.F.

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