sábado, 26 de maio de 2012

Try!


Exatamente!
A vida tem de ser levada desses momentos de arriscar! Temos de olhar para o horizonte e estuda'lo; estuda'lo até que vejamos bem definidas as linhas de tudo o que o constitui! Sem horizonte não somos nada! Temos de ter ambição e fé em nós próprios e no nosso caráter do "ir mais além!". Temos de viajar para lá do possível e daquilo que são os limites! Passemos os limites (obviamente no bom sentido), deixemo'nos levar pelos nossos sentidos, pelas nossas necessidades, pelas nossas intuições e pelos nossos fugazes clarões de ideias que nos passam no último instante em que um raio de sol ilumina a Terra. Aliás, vamos tentar fazer outra coisa: no ultimo lance do pôr do sol vamos olhar o horizonte e pensar naquilo que mais desejamos na nossa vida; vamos fazer com que aquele sol leve e "encerre" o nosso desejo mais profundo naquele sol como se ele fosse uma caixa! Esse desejo ficará lá fechado religiosamente, sem qualquer tipo de possibilidade de violação do mesmo e saberemos que ele estará seguro, sem mexericos e sem as chamadas tricas sumarentas. É uma espécie de "pacto" que fazemos que se torna totalmente justo! Mas já disse, aquele desejo profundo ficará lá encerrado sem que ninguém saiba de nada, nem suspeite sequer! Os dias vão passando, vão passando, tão lentamente de tão rápidos que são, e vamos pensando cada vez mais incessantemente naquilo que foi com aquele sol. Mas muitas vezes são arrastadas as memórias desse desejo tão fervoroso para a tona do subconsciente, mas nunca mergulham no esquecimento! São demasiado importantes... E haverá um dia em que nos relembraremos como se estivesse-mos a viver o momento que levou o nosso desejo mais profundo! Esse dia, é o dia em que quando acordarmos e virmos o sol nascer e nos lembrarmos do desejo que enclausuramos, dizermos "É hoje!" e o dia será mesmo aquele, pois o sol enterrou mas fez renascer logo a seguir, com os raios abundantes da esperança, da perseverança, do amor, da luta, da conquista! A caixa abre'se de novo e o mundo volta a ficar branco e tudo se resume ao facto de o nosso desejo se cumprir no dia em que esse sol nasce, trazendo consigo as lembranças vividas daquele sol poente.