domingo, 5 de maio de 2013

Time goes on...


E é mesmo assim... 
Incontrolável, incontornável, inigualável... o tempo.
O tempo é aquilo que nos faz muitas vezes perecer, por parecer tão discreto e lento: passa um dia, mas pensamos que um dia são apenas 24h e que por isso não desperdiçamos nada. Mas não é de todo assim! Sinceramente, sinto-me a envelhecer bastante rápido e só tenho apenas 18 anos. Acho que o tempo está a passar rápido demais, não estou a aproveitar como quero, estou preso a algo que não me dá muita margem de manobra e muitas vezes nem me deixa respirar. Sinto que até agora não vivi nem aproveitei a minha vida como eu realmente desejava e tenho bastante receio de não conseguir graças ao passar tão rápido do tempo. Mas agora vou fazer, vou tentar, vou aproveitar os anos de adolescência que me restam. Eu faço o que entendo, eu vou controlar o meu tempo, vou decidir o que fazer e quando porque eu sei o que quero e quero realmente ser o que sempre idealizei! Não quero mais perder dias, perder horas, perder minutos, o que seja! Quero viver tudo o que o tempo me der, porque o tempo forma momentos. Momentos bons e momentos maus. Momentos bons para poder desfrutar do que há de bom na vida, aquilo que me fará feliz e me fará sentir bem! Os momentos maus para que sirvam de lições e uma forma de aprender alguma coisa para que não volte a repetir erros passados. A vida não é um mar de rosas nem um fosso de leões mas sim uma junção das duas. Uma coisa onde ganhamos e perdemos, onde rimos e choramos, onde somos felizes e sofremos. Simplesmente isso e apenas temos de saber jogar com as duas coisas! Vivam e revivam tudo, tomando as surpresas que a vida nos dá como lições e como alegrias, sendo estas, sempre memórias para quando chegarmos ao fim podermos dizer que o tempo e as oportunidades não foram desperdiçadas.

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013



Já passaram os dias das palavras e dos sussurros desconfiados pelas esquinas das ruas, pelos parques, pelos recantos mais escuros, nos quais apoiava a minha confiança sem poder realmente olhar para o meu interior porque sabia já de antemão o que lá iria encontrar. Um sentimento que é  ácido para mim, que me mata, me corrói, me destrói diariamente sem que eu tenha esperança alguma de me poder segurar ás cordas douradas dos dias vindouros da esperança de querer voltar a sentir algo que de construtivo se forme, algo que todos os seres me invejem! QUE E INVEJEM! QUE ME INVEJEM! QUE ME INVEJEM por te amar demais ou por amar sem o querer! Que venham os anjos buscar-me para a neutralidade, que venham com douradas tiaras, com diamantes nas órbitas oculares e que se debrucem para mim, que sussurrem para os meus ouvidos "SUUS 'VICIS!". AH que DESPREZO! AH que autenticidade mascarada de pura treva! OH maldade, encarece-te de mim, vai'te para o tormento noturno e deixa-me conscientemente elaborado pelas auras matinais da primavera e do ser do vento! Deixa-me sem pensar nos dias escurecidos pelos amaldiçoados lembretes que me remete a consciência e o sentimento excessivo de pertença! PACEM, PACEM, PACEM, PACEM, PACEM, PACEM, PACEM! Hei-de obter este cálice e bebê-lo-ei, e o tempo é vindo. Águia flamejante que contigo trazes tudo e nada.

M.F.

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Just take care!


Nem tudo o que é nosso, é realmente nosso.
Por vezes permanecemos na nossa indução errada de que somos a nossa carne e ainda carne dos outros, matéria vital para o funcionamento regular, inteiro e decisivo daquilo que é a vida dos que nos rodeiam. Obtemos sempre, e como é óbvio e constatável por todas as experiências que já vivenciamos, uns mais e outros menos, um papel destacável mas não total do que é ajudar e ser companheiro e todas as horas, ou não sendo de todas, que seja, de algumas. A decisão é sempre tomada por nós próprios, tendo em conta as ajudas exteriores dos que nos amam, ou ajudas dos que nos não amam para poderem, por terra, verem caídos os nossos mais arrojados desejos, mas a palavra final parte de nós, e é nessa altura que nos tornamos um todo feito apenas pela nossa própria massa, massa essa  consciente e totalmente independente das ideias, preceitos  e doutrinas dos demais. Se achamos de devemos colocar um ponto final a um determinado assunto, temos a opinião deste, os contras e os prós, os gregos e troianos, os romanos e cartagineses, que em algo sempre discordarão aconteça o que acontecer! Temos os factos e analisa-mo-los cuidadosa e eficazmente. Agora surge a decisão, mas essa parte inteiramente de nós, pois é totalmente inevitável que nos alheemos do que sentimos relativamente ao assunto em questão. Em suma: não interessam as opiniões dos demais, apenas interessa que acabaremos SEMPRE  por seguir aquilo que nos fala o interior.
É assim em tudo na nossa vida, quando amamos, amamos para que o Amor seja um dom e não um passatempo dos dias dourados e ternos que nos traz o caloroso Verão, para que depois este morra no areal, num pôr-do-sol nostálgico e doentio. O Amor é o dom da vida "... o amor é a fonte que jorra a vida." disse eu, nas minha citações. O Amor tem de ser a Primavera de sempre, a Primavera dos povos, o renascer todos os dias para uma nova vida, para uma dádiva dos deuses que  acordam do sono da frieza e da crueldade, da solidão, do desleixo e do abandono que nos trouxe  o Inverno. Há que renascer, há que enterrar a morte e viver de novo para que, juntos sejam felizes numa Primavera que pode durar por uma época, ou dar rebentos por toda a eternidade. Mas acalmar-me-ei, porque para mim, o Inverno ainda é vigente.